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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Do que eu não entendo.



Desde de o início da faculdade nos fazem pagar as disciplinas importantíssimas como as propedêuticas, os primórdios do Direito Constitucional, principalmente, para o conhecimento do meio social em que vivemos. Me recordo o quanto nós fichávamos grandes juristas, sociólogos, filósofos, inclusive, os que me chamavam atenção por explicar as lutas de classe, a exploração capitalista, os meios de produção... Nos tornamos críticos e reflexivos, por exemplo, aprendemos que com a Revolução industrial vieram as máquinas, e que essa máquinas a cada dia que passa ficam mais avançadas, inclusive, "substituem" a mão-de-obra homem. Ora! Se as máquinas não tem humanidade e por isso os capitalistas substituem o trabalho do homem pelo trabalho da máquina, isso será gravemente ruim, porque desempregará muita gente e a parcela mínima que manterá essas máquinas funcionando terá que ser de uma mão-de-obra especializada, que hoje em dia, nós sabemos que oportunidade de estudo não é para todos, embora tenha aumentado consideravelmente. Claro que essa é uma das visões, não posso deixar de ressaltar que por outro lado facilitará a produção das indústrias, garantindo eficiência, menos acidentes de trabalho, mas abordo do ponto de vista do trabalhador. De forma alguma a mecanização resolverá o problema de desemprego no país. Se a própria Universidade é que nos ensina a pensar, porque ela mesma comete erros? Como exemplo, temos as centrais de atendimento que foram substituídas por um alto-atendimento no site. Onde os atendentes ficarão? Provavelmente, a maioria perderá o emprego. Ao meu ver nem toda evolução é boa se não for acompanhada de novas relações sociais, neste caso de trabalho.

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